FLUNOMENO: 1996
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sexta-feira, 5 de maio de 2023

A história do presidente do Fluminense Álvaro Barcelos

Foto: Divulgação FFC

Álvaro Barcelos ficou conhecido nacionalmente por ter estourado uma cidra após comemorar a permanência do clube na Série A após desdobramentos do Caso Ivens Mendes.

Parece que o livramento da Série B não foi suficiente para o presidente Barcelos, que levou o clube até o fundo do poço: a terceira divisão do Campeonato Brasileiro, o que obrigou de certa forma, a renunciar seu mandato. Chegamos a falar um sobre ele, na matéria sobre os piores presidentes da história do Fluminense.

Seja como for, com o clube quebrado (existe uma história dele perdendo cotas de TV num jogo), ele ainda teve que lidar com um grupo chamado Vanguarda Tricolor, que também já pressionava Gil Carneiro de Mendonça, no mandato anterior. O engraçado nisso tudo é que, ironicamente, ele teve certo apoio da própria Vanguarda Tricolor antes de assumir como presidente do clube, como mostrou matéria publicada no Jornal O Globo, do dia 15 de Novembro de 1996.

O clube estava quebrado moralmente e financeiramente, e aliado a um regulamento ridículo de dez jogos na série B, acabou caindo para a terceira divisão. Até a CBF viu injustiça nisso e criou uma segunda divisão, a partir daí, em um formato com muito mais jogos. 

Mas falando sobre Álvaro Barcelos, embora ele tenha colaborado para ruína do clube no fim dos anos 90, algo de bom ele pelo menos fez: a contratação do atacante Magno Alves, um dos maiores artilheiros e ídolos do Fluminense.


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segunda-feira, 20 de março de 2023

A história do presidente Arnaldo Santiago Lopes

Foto: Site Oficial do FFC - Divulgação

Depois do mandato de Ângelo Luís Ferreira Chaves, chegou a vez de Arnaldo Santiago Lopes assumir o Fluminense, em um mandato que durou entre os anos de 1993 até 1996, mas que não foi concluído. Arnaldo Santiago Lopes era médico e foi o único candidato presidencial para a eleição de 1993. Em campanha, ele chegou a prometer um time competitivo.

O Fluminense, em seu mandato, saiu da fila ao se tornar Campeão Carioca de 1995, com aquele lendário gol de barriga, e também teve alguns outros títulos de taças amistosas. No entanto, no ano seguinte (1996), a equipe acabou sendo rebaixado para a segunda divisão, escapando da degola no ano seguinte, quando estourou o Caso Ivens Mendes. Obviamente o Fluminense não aprenderia a lição, nisto porque seria rebaixado em 1997, no mandato de Álvaro Barcelos. O mandato de Arnaldo Santiago Lopes durou até o início de 1996.

Ao que tudo indica, houveram muitos problemas para acontecer a queda do Fluminense, principalmente dívidas, e o desmanche da equipe campeã de 1995.

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segunda-feira, 22 de abril de 2019

Política: Fluminense poderia ter evitado a série C?

Foto: Divulgação
"Se eu não for eleito , o futebol do Flu vai virar um caos", profetizou José Carlos Vilela, antes das eleições de 1987. De fato, nos anos seguintes provou-se que o mesmo tinha razão, com o Fluminense caindo para a Série C após uma sequência de rebaixamentos. Talvez as coisas poderiam ter sido mudadas se o mesmo assumisse a gestão.

Na Política é assim: nem sempre o mais qualificado vence! Lembramos do Dr. Eneias, homem de grande inteligência e conhecimento, mas que acabou sendo prejudicado por conta do pequeno marketing (tempo de TV) para desenhar sua campanha. Obviamente não quero comparar os dois personagens aqui citados, já que nenhum dos dois tem a haver com o outro. Quis apenas dar um pequeno exemplo.

Havia um homem apaixonado pelo Fluminense, um bom advogado, de nome José Carlos Vilella. De acordo com o Blog Cidadão Fluminense, José Carlos Vilella era um homem educado, culto, preparado e muito erudito. Ele desenvolvia ótimos textos e uma irretocável oratória na tribuna. José Carlos Vilella sempre foi de uma  dedicação extrema ao Fluminense. Muitas vezes o mesmo “varava a madrugada” muitas vezes trabalhando pelo Fluminense.

Infelizmente, o mesmo acabou sendo derrotado em todas as eleições que disputou. Incluindo a última contra Gil Carneiro de Mendonça, que se tornaria o pior presidente da história do Fluminense. No dia 19 de dezembro de 1995, após uma tumultuada campanha eleitoral, mais uma vez o Dr° José Carlos Vilella disputava as eleições indiretas pela presidência do Fluminense Football Club. E mais uma vez José Carlos Vilella seria derrotado nas eleições indiretas do Fluminense. O Dr° José Carlos Vilella obteve 112 votos contra 156 de José Gil Carneiro de Mendonça nas eleições indiretas para presidente do Fluminense.

Brilhante advogado, o Dr° José Carlos Vilella foi Vice-Presidente de Relações Externas do Fluminense na gestão de Luiz Saldanha da Gama Murgel (1966 a 1969), Vice-Presidente de Publicidade e Relações Públicas na gestão de Francisco Leitão Cardoso Laport (1969 a 1972), membro do Conselho Deliberativo de 1972 a 1975, Vice-Presidente de Interesses Legais na gestão de Francisco Luiz Cavalcanti da Cunha Horta (1975 a 1978). E novamente Vice-Presidente de Interesses Legais na gestão de Manoel Schwartz (1984 a 1987). Sua dedicação rendeu o prêmio de melhor dirigente esportivo do Brasil em 1977 para, no ano seguinte, ser figurado como um dos Beneméritos do Fluminense.

A Queda para a Série C

A profecia de 1987 se cumpriu com o mandato de Gil Carneiro de Mendonça, que passou a considerar o futebol do Fluminense como não mais uma prioridade, e sim o Olímpico. A partir daí, alegando não ter dinheiro para montar um time competitivo (alguma semelhança com alguma gestão?!), o Fluminense foi diminuindo no cenário esportivo, até conhecer a série de rebaixamentos que o levaram a Série C.

Eu te pergunto: se José Carlos Vilella assumisse a presidência, eu tenho certeza que o mesmo tentaria salvar o futebol do Fluminense. Com toda certeza não seríamos rebaixados. A questão é o seguinte: o carro-chefe do Fluminense é o futebol. É ele que sustentou e sempre sustentará o Fluminense. Por esta razão, o mesmo foi criado. Futebol é investimento, que se reflete em títulos.  Infelizmente perdemos a chance de contar com um grande presidente.

Que isso sirva de lição para as próximas eleições: veja realmente quem é apaixonado pelo Fluminense e não está em busca de algum cargo político no clube ou alguma vantagem. Precisamos de resgate de nossa história. E isso começa investindo em futebol, nossa maior paixão. Quem pensa diferente é porque está mais preocupado com o piso da piscina da sede social do que o clube em si, da qual nunca amou.

Por fim, termino este post para falar sobre a história desse grande homem e suas contribuições no Fluminense, mesmo não alcançando a presidência. Esperamos que os sócios votantes, nesta época de eleição (na data que escrevo isto) não possam repetir os mesmos erros dos nossos antepassados. E vocês, o que acham disso?! Deixe sua opinião nos comentários abaixo.

Pesquisa: Blog Cidadão Fluminense e FluHistórico.

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quinta-feira, 5 de julho de 2018

Vanguarda Tricolor

Estádio do Fluminense. Foto: FFC - Divulgação.
"Vangarda Tricolor", também conhecido como "VT", foi um movimento de tricolores criado nos bastidores do Fluminense no fim da década de 90, quando o clube vivia com rebaixamentos recorrentes. Não se sabe como ela realmente se originou (data de fundação, etc), mas seu objetivo era posicionar contra as políticas de administração do Fluminense na gestão Gil Carneiro de Mendonça, e posteriormente, a de Álvaro Barcelos. 

Segundo reportagens da época (1998), a política de "conter gastos" de Gil Carneiro de Mendonça aconteceu para tentar restruturar o clube, após os gastos da gestão de 1995, com o presidente Arnaldo Santiago. Os resultados esperados, obviamente, não se repetiram com uma equipe de menor qualidade técnica (orçamento reduzido), e o Fluminense acabou descendo a ladeira. Foi neste momento que a Vanguarda Tricolor surgiu.

Eles acusavam a atual diretoria de incompetência administrativa. Talvez os membros desse movimento acreditavam que seriam a solução dos problemas do Fluminense, que já estava se complicando financeiramente por conta de ações na justiça e outros problemas financeiros internos. Assim sendo, como oposição, a Vanguarda Tricolor conseguiu pressionar a renúncia de Gil Carneiro de Mendonça, e seu sucessor, Álvaro Barcelos, considerados por muitos como os piores presidentes da história do Fluminense.

A Vanguarda Tricolor assumiu o Fluminense após a saída de ambos, mas não conseguiu evitar a queda para a Série C (Terceira Divisão). Pensaram que eram a solução, mas não conseguiram de forma eficiente evitar que o clube chegasse a maior decepção de toda a sua história!

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sábado, 16 de junho de 2018

Confira o retrospecto do Fluminense contra TODAS seleções da Copa do Mundo 2018

Foto: Pixabay - Divulgação.
Estamos em pleno tempo de Copa do Mundo. Neste momento, as 32 equipes classificadas para esta edição na Rússia disputarão pelo grande título de campeão. O Brasil procura, a partir de então, voltar a hegemonia do torneio, conquistando o Hexa.

Dessas 32 seleções atuais, busquei seus históricos contra o Fluminense. Claro que a maioria delas nunca jogou definitivamente contra o clube, mas é importante citar que algumas das seleções que vemos hoje na TV (ou Internet) já enfrentaram nosso Tricolor em alguma vez na história. Vamos aos confrontos!

Seleção que nunca jogou: dessas seleções, o Fluminense nunca enfrentou até este presente momento: Rússia (país anfitrião), Brasil, Irã, México, Bélgica, Alemanha, Inglaterra, Espanha, Costa Rica, Polônia, Egito, Islândia, Sérvia , França, Portugal, Argentina, Colômbia, Panamá, Marrocos, Tunísia, Suíça, Croácia, Dinamarca, Austrália.

Agora, vamos ver o retrospecto das demais.

Japão: empate em 0 x 0 pela Copa Kirin, onde o Fluminense acabou sendo campeão no Japão.

Coreia do Sul: foram dois encontros. O primeiro terminou em empate sem gols, pelo Torneio de Seul, onde o Fluminense foi campeão. O segundo foi contra a seleção olímpica daquele mesmo país, onde o Fluminense venceu por 3 x 0, com gols de Washington, Romerito e Aldo.

Arábia Saudita: foram dois encontros, em amistosos. Em ambos, o Fluminense acabou perdendo por 2 x 1 fora de casa. Os jogos foram realizados nos dias 8 e 11 de Outubro de 1992.

Nigéria: contra a seleção da Nigéria, o Fluminense só jogou uma única vez, e venceu por 3 x 1 fora de casa, em amistoso (22 de Abril de 1978). Os gols foram marcados por Marinho Chagas (2x) e Gílson Gênio.

Uruguai: no primeiro encontro, derrota em casa por 3 x 2 (no dia 20 de Agosto de 1911). Em 1950, mais dois empates: em 1 x 1 (dia 28 de Maio de 1950) e 3  3 (4 de Junho de 1950). O último amistoso foi no dia 19 de Julho de 1981, com derrota por 2 x 0.
Senegal: apenas uma única partida, válida pelo torneio Copa Kirin. O Fluminense venceu por 7 x 0, com gols de Assis, Tato, Washington (2x), Eduardo Souza (2x) e Romerito.

Suécia: apenas um encontro. Neste, derrota por 3 x 0 fora de casa, em amistoso realizado no dia 29 de Maio de 1960. 
Peru: apenas um encontro. E também por derrota (1 x 0), realizado em amistoso no dia 16 de Maio de 1996.

E vocês, o que acham disso?! Deixe sua opinião nos comentários abaixo.

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segunda-feira, 2 de abril de 2018

Queda do Fluminense em 1996 começou com gestão investindo em esportes olímpicos e pouco em futebol

Foto: Reprodução Facebook.
Os anos de 1996 à 1999 foram os anos mais sombrios da história do Fluminense. Foi nesta época que o Fluminense chegou literalmente ao fundo do poço (terceira divisão do Brasileirão). E tudo isso começou na gestão de Gil Carneiro de Mendonça, que assumiu o clube entre 2 de janeiro a 14 de novembro de 1996. Segundo informações, ele assumiu o cargo dizendo que o futebol não era prioridade, além de afirmar que clube não ter verba para armar um time forte (alguma semelhança com a situação atual?!). Ainda por cima, decidiu dar prioridade ao Basquete (esporte olímpico).

Resultado: o Fluminense acabou sendo rebaixado naquele mesmo ano, salvo do rebaixamento por conta do imbróglio envolvendo o Caso Ivens Mendes, no ano seguinte. Segundo informou o Lance!, Gil herdou o clube com R$ 6 milhões em dívidas com fornecedores, bancos e jogadores. Mesmo com uma segunda chance, o Fluminense voltou a ser rebaixado por mais duas vezes, agora na gestão de Álvaro Barcelos. Nesse ponto, Gil já tinha renunciado seu cargo antes mesmo de encerrar o ano de 1996. O problema só se agravou com a chegada de Álvaro Barcelos na presidência.

O que a gente aprende aqui?! O futebol é o MAIOR patrimônio do Fluminense, e não tem como se restruturar se o Fluminense não investir no setor. Em 1999, quando o Fluminense caiu para a Série C, o Fluminense chegou a montar um elenco com nomes de renome como Túlio Maravilha, um dos maiores ídolos do Botafogo recente, além de ter Carlos Alberto Parreira dirigindo a equipe na terceira divisão. E mesmo aquele "time de terceira" buscava pelos resultados nas competições que disputou. Além disso, a equipe ainda disputou vários amistosos internacionais contra times espanhóis.

Tem gente que não aprende com os erros. E segundo informações que se divulgam por aí (eu não sei se é verdade ou não) existem até mesmo pessoas da antiga gestão que destruiu o Fluminense ligada a atual gestão, isto é o que se contam.

O Fluminense NÃO PODE abrir mão dos recursos de futebol para investir ou em esportes olímpicos, ou ao menos em "economizar" para sanar dívidas. Ele precisa de um time de acordo com suas tradições no futebol. Imagina se o clube, na Série C, pegasse a ideia de usar a base (como se pensam hoje): digo com todas as letras: A GENTE NUNCA IRIA SAIR DE LÁ!

Em outras palavras, um time competitivo motiva o torcedor e aumenta a renda do clube. Clube sem objetivo acolhe prejuízo nas arquibancadas até acabar sendo rebaixado para Série B, onde o preço de transmissão de TV são ainda menores. Ou seja, isso não ajuda, mas prejudica o clube. Se o torcedor não está satisfeito com a equipe, COMO eles vão querer consumir Fluminense?! Como eles se motivarão a serem sócios-torcedores, comprarem produtos oficiais do clube e outros derivados?!

É hora da torcida voltar a pressionar, protestar civicamente... Antes que aconteça o pior! Se a gestão não mudar de atitude, não adianta ter um salvador da pátria em 2020, porque as vezes pode ser tarde demais... Já está mais que provado que esta gestão NÃO ENTENDE NADA DE FUTEBOL. Bem, essa é a minha opinião. Qual é a sua?! Deixe sua opinião nos comentários abaixo.

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sexta-feira, 9 de março de 2018

Rebaixamentos do Fluminense

Foto: Divulgação.
O Fluminense é um dos maiores times do Brasil e do mundo, sem dúvida alguma. Porém, assim como um grande clube, é notório que existiram algumas manchas em sua história. Hoje iremos falar sobre os Rebaixamentos do Fluminense.

Tudo começou com uma péssima gestão

No Fluminense, tudo isso começou em 1996, com a gestão dos dois piores presidentes que já comandaram o clube. O reflexo dessa má gestão resultaria, a partir dali, a profunda queda do Fluminense, onde jamais um gigante já foi, para a terceira divisão do Campeonato Brasileiro, também conhecida como Série C. Essa posição desprivilegiada poderia realmente fazer o Fluminense sumir do mapa do futebol nacional. 

Foi uma época muito ruim para quem torcia para o Fluminense. Na época que o Fluminense caiu eu tinha 11 para 12 anos. Comecei a partir de então, começar a acompanhar o Fluminense. Meu primeiro título como torcedor foi a terceira divisão, em 1999. Foi muito difícil aturar as piadinhas infames dos rivais, que tinham seus times voando em campo: o Vasco era recém campeão da Libertadores, o Flamengo da Mercosul, e o Botafogo chegou na final da Copa do Brasil... e o Fluminense, bem... estava juntando os cacos para tentar se ergueer...

Rebaixamento de 1996 - Caso Ivens Mendes

O Fluminense sucumbiu pela primeira vez em 1996, e só não jogou a série B em 1997 devido a um esquema de arbitragens na época, conhecido depois como Caso Ivens Mendes. O caso foi exposto pela TV Globo em 1997. 

A CBF, como alternativa ao caso, chegou a cancelar o rebaixamento de 1996. Assim sendo, o Fluminense não foi rebaixado. O Atlético PR chegou a ser punido na ocasião. No nosso canal do Youtube já falamos sobre isso em vídeo.

Rebaixamento de 1997 - A Primeira Queda

O Fluminense continuou a patinar em campo, e no ano seguinte, foi realmente rebaixado. Foi a primeira e última vez que o Fluminense conheceu a Série B na sua história.

Rebaixamento de 1998 - O Fundo do Poço

O Fluminense acabou caindo para a terceira divisão em 1998, o ano mais crítico do Fluminense na História. Talvez encerraria ali a grande história do Fluminense, mas o clube começou, em 1999, a renascer das cinzas. Foi a partir dali que o Tricolor firmou parceria com a Unimed, um dos maiores patrocinadores que o clube já teve, e que foi essencial para fazer o Fluminense vencedor a partir de então naquela época de trevas.

Voltando para a Série A

O Fluminense NUNCA usou tapetão algum para voltar para a Série A. O que aconteceu em 2000 foi a Copa João Havelange. Já escrevemos um artigo explicando todo o imbróglio envolvendo essa situação, chamado Caso Sandro Hiroshi.


Erros da Portuguesa e do Flamengo

O Fluminense poderia ter sido rebaixado em 2013, se não fossem os erros de Portuguesa e Flamengo, que escalaram jogadores irregulares. Assim sendo, o Flamengo acabou sendo salvo do rebaixamento por conta também do erro da Portuguesa.

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terça-feira, 28 de novembro de 2017

Você sabia que os dois piores presidentes do Fluminense já renunciaram?!

Álvaro Barcelos, considerado por muitos como o pior presidente da história do Fluminense. Foto: Fluminense FC (Divulgação)
Abad realmente não tem feito um bom trabalho, tanto que o torcedor tricolor é unânime em pedir sua saída! Apesar de não ter uma regra sobre impeachment no Fluminense, o presidente Abad pode realmente RENUNCIAR. Gil Carneiro de Mendonça e Álvaro Barcelos, até o momento os piores presidentes da história do Fluminense, renunciaram seus cargos. Veja mais sobre esta história abaixo. Um dos colunista do portal Flunews explicou um pouco mais sobre esta história. Confira.

"Os torcedores mais jovens não se lembram de Gil Carneiro de Mendonça. O segundo pior presidente da história do Fluminense, que nos levou ao primeiro rebaixamento e quase destruiu o clube.

Gil renunciou em 14 de novembro de 1996, depois de pouco mais de 10 meses de mandato, quando o clube ia célere para o fundo do poço.

Seu sucessor foi o pior de todos, Álvaro Barcelos.

Barcelos, além de nos atirar na terceira divisão, roubou o clube. Perdeu em uma mesa de pôquer uma das cotas mensais de tevê do Fluminense, que estava na miséria e com vários meses de salário em atraso.

Álvaro Barcelos desperdiçou uma boa ideia, o Fundo Oceânica de Seguros, e atirou no lixo uma negociação com o antigo Banco Bozzano Simonsen que poderia nos reerguer.

Barcelos manchou definitivamente a história do clube ao comemorar com a abertura de uma cidra de má qualidade o não-rebaixamento no fim de 1996, diante de câmeras de tevê. Nosso clube nunca conseguiu se recuperar totalmente dessa maluquice. O vigarista renunciou e acabou expulso até do quadro social.

Nosso atual presidente, ao contrário de Álvaro Barcelos, é um homem honesto e bem-intencionado, mas é um desastre como presidente. Lembra Gil Carneiro de Mendonça pela apatia, pela falta de energia, pelo desespero e sentimento de impotência que transmite ao torcedor que ouve suas entrevistas.

A apatia, a falta de liderança e a ausência de imaginação e talento se irradiam por todo o clube e chegam ao time de futebol, principalmente porque abaixo do presidente está o Alexandre Torres, que parece morto em vida. Completa o quadro sinistro o atraso sistemático de salários.

Tudo recai em cima do Abel, que está longe de ter capacidade para assumir isso. O pobre Abelão, errático e confuso, está completamente perdido.

Pedro Abad entra firme na disputa com Gil Carneiro de Mendonça pela segunda colocação na lista de pior presidente da história do clube. Está embolado por enquanto com Roberto Horcades, Ângelo Chaves e Fábio Egito.

Neste ano, escapamos do rebaixamento sabe-se lá como. No próximo ano, poderemos não ter tanta sorte. A técnica de gestão da atual diretoria é a seguinte: deixar os salários atrasarem até quase três meses e então vender quem tiver mercado.

Com o dinheiro da venda, os salários são quase postos em dia, mas voltam a atrasar outros três meses; e se for possível vender alguém, que se venda, para garantir outro trimestre de atraso. Os resultados em campo simplesmente não interessam, o Fluminense virou um escritório de contabilidade mal gerido.

Se analisarmos friamente o Fluminense a partir do orçamento que está em execução agora, em 2017, corremos o risco de concluir que o clube é inviável e está destinado a morrer em curto espaço de tempo. O déficit previsto era de R$ 75 milhões para o ano, e havia a esperança de venda de jogadores para cobrir o rombo.

Com a venda de Richarlison, que desmontou nosso time, ficaram faltando outros R$ 35 ou 40 milhões, alguma coisa em torno disso. Como tudo indica que Wendel não será vendido, esse rombo será transferido para o orçamento do ano que vem.

Como a diretoria não consegue novas fontes de receita, teremos a certeza de que 2018 será talvez até pior do que 2017, porque vamos iniciar o ano com um elenco pior. Teremos mais atrasos salariais, cotas de tevê estarão perdidas porque foram antecipadas, e novas humilhações nos esperam.

Nesta marcha, em dois ou três anos estaremos na segunda divisão, inadimplentes e sem possibilidade de recuperação. Talvez com sérios problemas com a legislação esportiva e com a Procuradoria da Receita Federal, por atrasos no Profut e nos impostos correntes. O caminho da destruição.

É estarrecedor como a pequena Chapecoense perdeu todo um time titular e de suplentes no acidente de avião e, em cima da hora, montou um time que chegou muito à nossa frente e que nos derrotou com requintes de humilhação.

Inclusive com o Fluminense pagando boa parte do salário de um dos seus jogadores, Wellington Paulista. É por isso que minha sugestão continua sendo uma negociação interna no clube para uma renúncia e a posse por aclamação de um novo presidente que tenha um perfil empresarial e de liderança, que nos salve do desastre.

Foi o que aconteceu quando saiu Álvaro Barcelos e chegou-se a um triunvirato, que acabou levando ao cargo David Fischel, que pegou o time na terceira divisão, trouxe Carlos Alberto Parreira e a Unimed e, dois anos depois era semifinalista do Brasileirão.

É bem verdade que havia homens como Manoel Schwartz e Francisco Horta, que ajudaram a trazer a Unimed, o Parreira e até a ajuda substancial do Banco FonteCindam, que acabou quebrando em um escândalo de informação privilegiada durante a desvalorização do Real, em janeiro/fevereiro de 1999.

De lá para cá, não tivemos mais lideranças, empresários, homens com trânsito no mercado para conseguir investimentos, com capacidade administrativa e credibilidade. A Flusócio é apenas um grupo de jovens de classe média com muita vontade, muita vaidade e teimosia.

Eu gostaria da solução negociada, mas os egos, as vaidades, infelizmente, são maiores até do que a nossa torcida. Preferem continuar com o processo de destruição do clube por incompetência e inexperiência administrativa e de futebol.

Sobre Abel Braga e o elenco, há jogadores que não podem mais sob nenhuma hipótese vestir a camisa tricolor: Lucas, Renato Chaves, Marlon Freitas, Orejuela etc. Wendel, Scarpa, Robert parecem ter desistido do futebol. Ou do Fluminense. Henrique poderia ficar, mas não pode ser titular, assim como Marlon.

A péssima administração consegue ter mais de 10 jogadores, sei lá quantos, emprestados pelo país e pelo mundo afora. Alguns vão retornar, mas nenhum deveria ser aproveitado. Há uma outra ameaça pairando no ar: Abel quer indicar jogadores baratos!

Vamos a uma breve lista de jogadores indicados e elogiados por Abel: Milton do Ó, Marco Aurélio Vera Verão, o zagueiro Anderson (“ele é tão bom que não sei até hoje se é canhoto ou destro”), Romarinho, Matheus Sales (é hoje o terceiro reserva no Bahia), Barcos (que vimos pela LDU se arrastando em campo, com pernas finas e barriga grande) e Wellington, fazendo vergonha no Vasco.

O cenário é de terra arrasada, e tende a ser pior em 2018. O Fluminense está nos fazendo mal à saúde.

Colunistas - Cezar Motta




O que acham disso?! Deixe sua opinião nos comentários abaixo.

Fonte: Flunews