segunda-feira, 2 de abril de 2018

Queda do Fluminense em 1996 começou com gestão investindo em esportes olímpicos e pouco em futebol

Por FLUnômeno —

  • 14:58

    Foto: Reprodução Facebook.
    Os anos de 1996 à 1999 foram os anos mais sombrios da história do Fluminense. Foi nesta época que o Fluminense chegou literalmente ao fundo do poço (terceira divisão do Brasileirão). E tudo isso começou na gestão de Gil Carneiro de Mendonça, que assumiu o clube entre 2 de janeiro a 14 de novembro de 1996. Segundo informações, ele assumiu o cargo dizendo que o futebol não era prioridade, além de afirmar que clube não ter verba para armar um time forte (alguma semelhança com a situação atual?!). Ainda por cima, decidiu dar prioridade ao Basquete (esporte olímpico).

    Resultado: o Fluminense acabou sendo rebaixado naquele mesmo ano, salvo do rebaixamento por conta do imbróglio envolvendo o Caso Ivens Mendes, no ano seguinte. Segundo informou o Lance!, Gil herdou o clube com R$ 6 milhões em dívidas com fornecedores, bancos e jogadores. Mesmo com uma segunda chance, o Fluminense voltou a ser rebaixado por mais duas vezes, agora na gestão de Álvaro Barcelos. Nesse ponto, Gil já tinha renunciado seu cargo antes mesmo de encerrar o ano de 1996. O problema só se agravou com a chegada de Álvaro Barcelos na presidência.

    O que a gente aprende aqui?! O futebol é o MAIOR patrimônio do Fluminense, e não tem como se restruturar se o Fluminense não investir no setor. Em 1999, quando o Fluminense caiu para a Série C, o Fluminense chegou a montar um elenco com nomes de renome como Túlio Maravilha, um dos maiores ídolos do Botafogo recente, além de ter Carlos Alberto Parreira dirigindo a equipe na terceira divisão. E mesmo aquele "time de terceira" buscava pelos resultados nas competições que disputou. Além disso, a equipe ainda disputou vários amistosos internacionais contra times espanhóis.

    Tem gente que não aprende com os erros. E segundo informações que se divulgam por aí (eu não sei se é verdade ou não) existem até mesmo pessoas da antiga gestão que destruiu o Fluminense ligada a atual gestão, isto é o que se contam.

    O Fluminense NÃO PODE abrir mão dos recursos de futebol para investir ou em esportes olímpicos, ou ao menos em "economizar" para sanar dívidas. Ele precisa de um time de acordo com suas tradições no futebol. Imagina se o clube, na Série C, pegasse a ideia de usar a base (como se pensam hoje): digo com todas as letras: A GENTE NUNCA IRIA SAIR DE LÁ!

    Em outras palavras, um time competitivo motiva o torcedor e aumenta a renda do clube. Clube sem objetivo acolhe prejuízo nas arquibancadas até acabar sendo rebaixado para Série B, onde o preço de transmissão de TV são ainda menores. Ou seja, isso não ajuda, mas prejudica o clube. Se o torcedor não está satisfeito com a equipe, COMO eles vão querer consumir Fluminense?! Como eles se motivarão a serem sócios-torcedores, comprarem produtos oficiais do clube e outros derivados?!

    É hora da torcida voltar a pressionar, protestar civicamente... Antes que aconteça o pior! Se a gestão não mudar de atitude, não adianta ter um salvador da pátria em 2020, porque as vezes pode ser tarde demais... Já está mais que provado que esta gestão NÃO ENTENDE NADA DE FUTEBOL. Bem, essa é a minha opinião. Qual é a sua?! Deixe sua opinião nos comentários abaixo.

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