quarta-feira, 8 de maio de 2019

Explicado o motivo da 'barca de 2018'

Por FLUnômeno —

  • 10:34

    Foto: Nelson Perez - Fluminense FC (Divulgação)
    Quem aí se lembra do Fluminense dispensando oito jogadores no fim de 2017?! O próprio presidente Abad chegou a admitir este erro, e pedir desculpas. Na época dessas rescisões, a Flusócio tinha alguns dirigentes da Unido e Forte. O vice de finanças, por exemplo, era Diogo Bueno na época. 

    Em entrevista para o site Globoesporte, Diogo Bueno explica então do porque o Fluminense teve que dispensar oito jogadores (Diego Cavalieri, Welligton Silva, Arthur, o zagueiro Henrique, Higor Leite, Maranhão, Marquinho e Robert). Sobre isso, Diogo comentou:

    "A gente tinha uma folha salarial da ordem de R$ 7,5 milhões. Folha do futebol, no segundo semestre de 2017. O clube não conseguia, com o nível de receita que tinha, ter uma folha nesse valor. O problema era grave: a falta de capacidade de pagar salário, não só do futebol como um todo. Havia insatisfação do elenco, mesmo que a gente não participasse do futebol, isso era sabido. Ninguém gosta de trabalhar e não receber. E, além disso, os salários eram incompatíveis com o que se podia pagar e com o rendimento esperado.

    Então, em julho, como em qualquer lugar responsável, se começou a pensar o ano seguinte. Foi discutido com várias áreas do clube, como futebol, financeiro, jurídico, comunicação, como que a gente faria para reduzir o custo, especialmente futebol, sem causar muito trauma. Infelizmente, o Fluminense estava disputando a fuga do rebaixamento para a Série B. E o que foi combinado foi o seguinte: quais os atletas que eventualmente o Fluminense poderia abrir mão na temporada seguinte por motivos diversos? A lista veio, foi discutida pelo presidente e pelo departamento de futebol. E a gente ratificava no financeiro dando os valores envolvidos.

    A tese é importante: a lei trabalhista no futebol diz que você tem de pagar 100% do contrato até o fim dele. Então, se contrata um jogador por R$ 100 mil mensais por cinco anos, ele vai custar R$ 100 mil X 12 X 5. A dívida é o valor global do contrato. Ao longo do ano de 2017, a gente fez as contas. Deixamos claro que ninguém deixaria de cumprir a regra. Agora, se tem atleta insatisfeito, chamo o jogador para conversar. Todos os clubes fazem isso. Deixa claro que não consegue pagar e propõe uma renegociação.

    O que acordamos foi: pegar o valor do salário, multiplicar até o final do contrato. Se o cara tem dois anos para receber, vamos propor que receba em oito. Se ele não aceitar, tentamos em cinco. Aumentando o prazo, reduz o valor mensal. A gente libera ele para negociar com outro clube. E, se a gente tiver um dinheiro novo, chama ele para negociar e tenta pagar à vista com redução.

    Isso tinha uma data para acontecer. Se fizesse durante o Brasileiro, com o Fluminense disputando, o risco de perder o elenco era enorme. Poderia ser rebaixado. Decidimos fazer no dia seguinte aos mágicos 46 pontos. Essa é toda a história."

    E vocês, o que acham disso?! Deixe sua opinião nos comentários abaixo.

    Fonte: Globoesporte.

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