sábado, 4 de fevereiro de 2017

Violência ao redor do CT do Flu vira notícia internacional

Por FLUnômeno —

  • 11:46


    Novamente falamos do CT do Fluminense aqui no blog.


    Bem... a área do CT do Fluminense é de risco ou não? Já noticiamos aqui no blog que o CT já foi assaltado com homens fortemente armados.

    O jornal "A Bola", um dos principais de Portugal, escreveu uma matéria falando justamente sobre os problemas que o Fluminense tem enfrentado pela proximidade do CT com a comunidade Cidade de Deus. De acordo com a publicação portuguesa, a comissão técnica, jogadores e jornalistas trabalham ao som de tiros e existe também o costume de pessoas se abaixarem como medida de segurança, com aconteceu no jogo-treino contra o Serra Macaense.

    Veja abaixo um trecho da publicação:

    A academia do Flu está situada na zona oeste do Rio de Janeiro, mais concretamente em Jacarepaguá, que além de sediar um mítico autódromo é também a região da Cidade de Deus, perigoso bairro carioca que batizou até um inesquecível e premiado filme do realizador Fernando Meirelles. 
    Por isso, os jogadores – e os treinadores, restante staff do clube e jornalistas – trabalham sob o som de tiroteios.
    Quando as balas parecem mais próximas é até costume toda a gente se baixar para garantir a segurança.
    Uma situação limite aconteceu durante o jogo treino entre o Fluminense e o Serra Macaense, quando toda a gente se escondeu durante a partida até que o tiroteio parecesse terminar.
    Noutra ocasião, criminosos invadiram a academia com o objetivo de pilhar o local, trocando tiros com seguranças, primeiro, e com a polícia, depois. (...)

    Ao site UOL, dirigentes, seguranças e jogadores do Flu admitiram off the record que quando chegam ao local de trabalho diminuem a velocidade e acendem os piscas para que os membros do Comando Vermelho os reconheçam e lhes permitam a passagem sem problemas.
    Em redor do centro de treinos, inscrições com as iniciais CV e barricadas improvisadas durante tiroteios com a polícia sinalizam que o local é uma espécie de zona de guerra."

    Link original da matéria, para quem quiser conferir: