Novamente falamos do CT do Fluminense aqui no blog.
Nesta semana publicamos uma matéria, segundo fonte do Uol Esporte, que o CT do Fluminense estaria dentro de uma área de risco, com jogadores e funcionários do clubes submetidos a um código determinado por traficantes. Quando lancei essa matéria no facebook, um dos leitores discordou dela. O próprio Fluminense veio a público desmentir a informação do portal Uol Esporte, mas em compensação sugeriu na construção de uma avenida, para evitar o tráfego de jornalistas, jogadores e demais as ruas que ligam uma area dominada pelo tráfico no Rio de Janeiro.
Bem... a área do CT do Fluminense é de risco ou não? Já noticiamos aqui no blog que o CT já foi assaltado com homens fortemente armados.
O jornal "A Bola", um dos principais de Portugal, escreveu uma matéria falando justamente sobre os problemas que o Fluminense tem enfrentado pela proximidade do CT com a comunidade Cidade de Deus. De acordo com a publicação portuguesa, a comissão técnica, jogadores e jornalistas trabalham ao som de tiros e existe também o costume de pessoas se abaixarem como medida de segurança, com aconteceu no jogo-treino contra o Serra Macaense.
Veja abaixo um trecho da publicação:
A academia do Flu está situada na zona oeste do Rio de Janeiro, mais concretamente em Jacarepaguá, que além de sediar um mítico autódromo é também a região da Cidade de Deus, perigoso bairro carioca que batizou até um inesquecível e premiado filme do realizador Fernando Meirelles.
Por isso, os jogadores – e os treinadores, restante staff do clube e jornalistas – trabalham sob o som de tiroteios.
Quando as balas parecem mais próximas é até costume toda a gente se baixar para garantir a segurança.
Uma situação limite aconteceu durante o jogo treino entre o Fluminense e o Serra Macaense, quando toda a gente se escondeu durante a partida até que o tiroteio parecesse terminar.
Noutra ocasião, criminosos invadiram a academia com o objetivo de pilhar o local, trocando tiros com seguranças, primeiro, e com a polícia, depois. (...)
Ao site UOL, dirigentes, seguranças e jogadores do Flu admitiram off the record que quando chegam ao local de trabalho diminuem a velocidade e acendem os piscas para que os membros do Comando Vermelho os reconheçam e lhes permitam a passagem sem problemas.
Em redor do centro de treinos, inscrições com as iniciais CV e barricadas improvisadas durante tiroteios com a polícia sinalizam que o local é uma espécie de zona de guerra."
Link original da matéria, para quem quiser conferir:
Por FLUnômeno —
11:46