sexta-feira, 10 de junho de 2022

A vida de Zé Roberto

Por FLUnômeno —

  • 08:38

    Foto: Divulgação

    O paulistano José Roberto da Silva Júnior, do bairro do Ipiranga, nasceu em 6 de julho de 1974, e nem é preciso muito esforço para imaginá-lo sendo o primeiro escolhido depois do par ou ímpar, ou eleito o melhor nos jogos de vídeo de futebol. Dono de um toque de bola refinado atuando como volante, meia ou lateral esquerdo, Zé Roberto começou sua jornada no mundo do futebol jogando nas categorias de base do Palestra de São Bernardo, mas ainda no começo dos anos 1990, foi levado para a Portuguesa de Desportos, clube no qual se profissionalizou em 1994.

    Pela Lusa do Canindé, Zé Roberto ganhou destaque como lateral esquerdo e, em 1996, foi vice-campeão brasileiro, perdendo a final para o Grêmio porto-alegrense. Naquela temporada ganhou a Bola de Prata na sua posição e seu futebol chamou a atenção de clubes europeus, sendo logo contratado pelo Real Madrid, em janeiro de 1997. Seu desempenho pelo clube madrilenho, no entanto, ficou abaixo do esperado e o jovem lateral brasileiro pouco foi aproveitado.

    Em 1998, veio de empréstimo para o Flamengo onde, sob comando de Paulo Autuori, atuou ao lado de Juan, Romário e seu velho companheiro de Portuguesa, Rodrigo Fabri. Recobrando suas boas atuações, retorna para a Europa e tem seu passe negociado pelo Real junto ao Bayer Leverkusen. Jogando pelo Leverkusen foi vice-campeão em duas temporadas, 1998/99 e 2001/02, além do vice-campeonato da Champions League em 2001/02. Contundido, Zé Roberto não jogou essa final, e o Bayer Leverkusen acabou derrotado por seu ex-clube, o Real Madrid, por 2 x1.

    Em 2003, o agora meio-campista, se transfere para o Bayern de Munique, onde conheceria a melhor fase de sua carreira. Pelo clube de Munique, Zé Roberto seria tricampeão alemão (2002/03, 2004/05 e 2005/06), bicampeão da Copa da Alemanha (2002/03 e 2004/05), e bicampeão da Liga Alemã (2003/04 e 2006/07). 

    Apesar do bom desempenho e dos títulos conquistados, Zé Roberto resolve assinar com o Santos Futebol Clube e retornar ao Brasil. Era agosto de 2006 e, durante dez meses, Zé encantaria a torcida do Peixe tornando-se o Zé da Vila. Foram 48 jogos, 12 gols e 9 assistências. Foi eleito o melhor jogador do campeonato paulista em 2007 e, neste mesmo ano, vice-campeão da Libertadores. Contudo, do mesmo modo que chegou, foi embora. Retornou para a Alemanha para jogar duas discretas temporadas pelo Hamburgo. Ao final do contrato com o Hamburgo, Zé Roberto assinaria com o Al-Gharafa do Catar, onde obteve relativo sucesso. Pelo clube árabe assinalou 9 gols e foi candidato a melhor jogador da temporada.

    Transcorria o mês de maio de 2012, quando Zé Roberto retornaria em definitivo para o Brasil, mais precisamente, para o Grêmio, onde vestiu a camisa 10 até dezembro de 2014, quando decidiu transferir-se para o Palmeiras. No velho Palestra, o já quarentão Zé Roberto começou a driblar as estimativas relacionadas ao seu rendimento. Foi campeão da Copa do Brasil em 2015 e campeão brasileiro em 2016. Em 24 de maio de 2017, jogando contra o Atlético Tucumán, pela fase de grupos da Libertadores da América, Zé entraria para a história da tradicional competição ao assinalar o terceiro gol daquele jogo. Zé Roberto, aos 42 anos, 10 meses e 18 dias, sagrava-se o jogador mais velho a marcar gol na disputa americana. Pela seleção brasileira, Zé seria campeão em 2005, da Copa das Confederações.

    Depois de 23 anos dedicados ao futebol, Zé Roberto encerrou sua carreira em 25 de novembro de 2017, em um jogo contra o Botafogo do Rio. O Palmeiras venceu aquele jogo por 2 x 0, como que a coroar a trajetória do craque de tantas torcidas. Muito emocionado, o vovô, como era carinhosamente chamado pelos companheiros, dá a volta olímpica pelo Allianz Parque, ovacionado pela torcida. 

    A carreira profissional de Zé Roberto manifesta muito claramente um objetivo, conquistar estabilidade financeira, não visando status social, mas de forma a dar conforto aos seus e aos mais necessitados. Evangélico, Zé nunca se furtou em ajudar seu semelhante, mantém projetos sociais e já escreveu um livro sobre suas conquistas, “Zé Roberto, colhendo frutos em terra seca”, pela Editora Central Gospel. O pai do Endrik, da Isabelli e da Miriá, aceita participar de uma pelada no campinho, sempre na humildade.

    Autor: Lucas Orsini

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