terça-feira, 19 de junho de 2018

Porque Abad não renuncia a presidência do Fluminense?!

Por FLUnômeno —

  • 12:53

    Foto: Nelson Perez - Fluminense FC (Divulgação).
    Estamos caminhando para os oito anos de gestão Flusócio no Fluminense, que ao que parece, serão os últimos. Inconformados com os resultados na temporada (como ganhar uma Copa do Brasil, chegar na final de uma Libertadores, etc) o grupo foi criado em 2003 como iniciativa de mudar o Fluminense através de sua administração.

    Não demorou muito para que os sócios captados pelo grupo fossem necessários para levá-los ao poder, nas eleições seguintes, depois de duas derrotas. Quando Peter Siemsen assumiu o Fluminense em 2011, o Fluminense já vinha de grandes investimentos da Unimed de Celso Barros, e uma estrutura financeira bem generosa. Com a torcida almejante por títulos, tivemos um 2011 ótimo, e um 2012 ainda melhor, com chances de ganhar tudo que disputamos! Ali foram os dois anos da Flusócio no comando do Fluminense, mas a medida que os anos foram passando, o castelo de cartas desabou! E foi muito rápido.

    Assim que cravaram suas garras no poder, o Fluminense nunca mais foi o mesmo: no ano seguinte (2013) o clube foi rebaixado, e só não caiu graças a Flamengo e Portuguesa. No ano seguinte (2014), o clube perdeu sua maior patrocinadora (Unimed). Até que foram rápidos e assinaram em seguida com a Viton44, mas a parceria não duraria um ano. A partir dali, foram vexames através de vexames. E isso aqui é apenas um resumo do resumo, porque a história de todos estes vexames todos devem lembrar muito bem nas suas memórias...

    Desde 2015, a Flusócio perdeu sua identidade com a torcida, mas conseguiu se eleger novamente com Peter Siemsen (em 2013). Então como parte da torcida já não aguentava mais os mesmos no poder (devido aos inúmeros vexames), Pedro Abad surgiu como novo candidato do grupo político, em 2016. Nos venderam que as contas foram equalizadas, e que o Fluminense agora estaria no caminho certo para avançar. Sem revelar a verdadeira situação financeira do clube, prometeram um mar de sonhos para o torcedor: um estádio novo, um ídolo, uma Libertadores...

    Ah sim, e neste meio tempo "forçaram" a saída de nosso maior ídolo (Fred), e aos poucos, o próprio clube começou perder aquela identidade vencedora do começo do século, após a restruturação do tempo das Trevas de 1996-1999.

    Abad se elegeu e não cumpriu a maioria das promessas que fez para a torcida! Até mesmo as pessoas que estavam dentro da gestão e que apoiaram Abad ao poder, abandonaram o barco. Outras que eram membros do mesmo grupo político que ele, saíram e montaram a PróFlu. O Fluminense perdeu investimentos na equipe de futebol, teve o maior déficit do Brasil em 2017, e os resultados dentro de campo foram o reflexo da má gestão: eliminações vergonhosas e apenas uma Primeira Liga, e duas tacinhas de turno (2016, 2017 e 2018) foram o que sobraram de vitorioso na gestão Abad/Flusócio.

    Outro orgulho da gestão Flusócio/Abad é o poderoso Samorin, clube da terceira divisão da Eslováquia que não trouxe nenhum retorno financeiro ou moral ao clube desde que foi fundado.

    Agora vem a grande questão: porque Abad, mesmo sabendo que pode levar o Fluminense para o buraco, não renuncia sua presidência?!

    Aqui no blog já falamos de dois presidentes que renunciaram seu mandato no Fluminense. No caso de Abad, todo mundo já percebeu: ele está lá como presidente, mas não é ele quem realmente manda. Ele recebe ordens. E mais: a sua saída decretaria definitivamente o fim do ciclo Flusócio dentro do clube. Eles sabem disso!

    Se eles amassem mesmo o clube, fariam que nem Gil Carneiro de Mendonça e Álvaro Barcelos: assumiriam que erraram e saíam logo do clube. Mas eles não farão assim: o ego fala mais alto! Pessoas ligadas nos bastidores dizem que eles são arrogantes, e isso vemos nos textos que eles publicam em seu blog oficial.

    Em outras palavras, a culpa não é deles nestes oito anos de gestão fracassada, mas sim sua e minha, que não aderimos ao plano de sócio (isso é o que eles dizem para você e pra mim!) para continuar sonhando com Taça Guanabara e Taça Rio, nos transformando em clubes como Bangu, América, etc que um dia, eram grandes, mas por conta de más gestões, hoje não figuram mais como grandes clubes do Rio de Janeiro.

    Se Abad renunciasse, uma nova eleição seria feita, e eles perderiam feio. A oposição deixou suas diferenças e se uniu para salvar o Fluminense (e todos sabemos disso). E vou deixar bem claro: se Abad/Flusócio continuar no poder, o Fluminense vai ser rebaixado para a Série B. A verdade é que o clube não suporta mais um ano desses caras no poder.

    Como eu gostaria de estar enganado, mas essa é a nossa atual realidade. É hora da torcida se unir e PROTESTAR para tirar esses caras do poder. Ou eles terminarão de destruir esta instituição centenária da qual tanto amamos, chamada Fluminense Football Club.

    E outra: Esportes Olímpicos é o cacete!

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